A compulsão alimentar é um transtorno alimentar comum, em que um indivíduo consome regularmente uma grande quantidade de comida de uma vez só, ou «depenica» constantemente, mesmo quando não tem fome ou se sente fisicamente desconfortável por comer tanto.
Ao contrário dos bulímicos, quem come compulsivamente não purga depois de comer em excesso, nem pratica com freqüência exercício em excesso na tentativa de queimar calorias.
A compulsão alimentar pode ocorrer em pessoas de qualquer sexo, raça, idade ou estrato socioeconômico e, como quem sofre do transtorno de compulsão alimentar aumenta com freqüência de peso ou se torna clinicamente obeso, torna-se passível de contrair uma grande variedade de doenças.
O transtorno de compulsão alimentar é habitualmente reconhecido por outros devido aos hábitos alimentares de um indivíduo, tais como:
● Ingerir uma quantidade excessiva de comida, mesmo quando não tem fome;
● Comer até se sentir desconfortavelmente cheio ou mesmo agoniado;
● Esconder hábitos alimentares devido a vergonha ou embaraço;
● Esconder comida para episódios de voracidade;
● Esconder embalagens vazias ou caixas de alimentos e gerar lixo em excesso;
● «Depenicar» ou comer constantemente enquanto houver comida disponível;
● Comer quando está sob pressão ou se sente psicologicamente diminuído/a;
● Sentir-se subjugado/a, envergonhado/a e/ou culpado/a durante e/ou depois de um episódio de voracidade;
● Exprimir repugnância em relação a hábitos alimentares, peso, corpo ou aparência;
● Expressar descontentamento com a aparência, peso ou auto-estima.

Habitualmente, não são usados medicamentos para tratar o transtorno de ingestão compulsiva, apesar de poderem ser usados supressores de apetite com controle médico e alguns medicamentos, como antidepressivos, para o tratamento de condições associadas.
O transtorno de compulsão alimentar é um transtorno alimentar comum, embora muitas vezes mal compreendido.
Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica
O Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP) é um transtorno da alimentação que se caracteriza por ingestão de grande quantidade de alimento, em um período de tempo delimitado, associados à perda de controle sobre a qualidade e quantidade de comida ingerida, sentimentos de angústia subjetiva, nojo, vergonha e culpa por não ter o autocontrole sobre o alimento, conflito de convivência social e isolamento, não acompanhados de comportamentos compensatórios dirigidos para a perda de peso.
A maioria das pessoas com TCAP tem uma longa história de repetidas tentativas de fazer dietas e sentem se desesperados acerca de sua dificuldade de controle da ingestão de alimentos. Alguns continuam tentando restringir o consumo de calorias, enquanto outros abandonam quaisquer esforços de fazer dieta, em razão de fracassos repetidos. Costumam se autoavaliar, principalmente em função de seu peso e forma do corpo, e frequentemente apontam “traços” de personalidade como baixa autoestima, perfeccionismo, impulsividade, pensamentos dicotômicos (do tipo “tudo ou nada”, ou seja, total controle ou total descontrole). Evidenciam maior comprometimento no trabalho e nas relações sociais e apresentam sofrimento relativo a esse comportamento recorrente, tendo sua vida pessoal comprometida em virtude dessa enfermidade.
Devido à condição multifatorial do TCAP, o tratamento deve basear se na avaliação médica e deve ser abordada por uma equipe multidisciplinar, com a equipe mínima composta por médico, psicólogo e nutricionista. Para pacientes com TCAP sem associação com outros transtornos psiquiátricos, como quadros depressivos e/ou ansiosos, ou comorbidades clínicas (obesidade, diabetes mellitus, hipertensão, entre outros), o tratamento de escolha é o psicoterápico.
O tratamento deve ser dirigido para a diminuição e remissão dos episódios de compulsão alimentar e o restabelecimento das atitudes alimentares e a melhora da relação com os alimentos e com o corpo.
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Obs: em negrito foram as coisas que me identifiquei...
ai flor me vi em tds q estão em negrito... quero muito me livrar disso e é dificil , tem dias que consigo controlar em outros me deixo cair em tentação...
ResponderExcluirEntão Rafa...eu consegui emagrecer depois q realmente assumi minha compulsão.
ResponderExcluirSe vc puder leia: "Magra? Não. Gorda em recuperação." acho q tem o site...dá p baixar e ler..é grátis...
Eu vi várias vezes nesse livro...parece q eu tinha escrito algumas coisas kkk Rápido de ler...e umas dicas q eu achei mto interessante.
Grande bjim
Olha a 3 anos atrás fiz um tratamento com uma endocrinologista e a única coisa que me ajudou foi a fluoxetina. Já tentei parar mais, as crises de compulsão me obrigaram a voltar a endocrinologista e a tomar o remédio. Na TPM piora e muito então tenho que dobrar os comprimidos ou dobro a comida. è uma luta árdua e tem gente que diz que isso não existe, que é questão de força de vontade. É porque não passam por isso.
ResponderExcluirVai a um endocrinologista e conversa com ele sobre esses ataques noturnos. Ele vai te orientar e se necessário medicar.
Beijos
Oi Rafaela!
ResponderExcluirMeu nome é Ila, e sou ilustradora, dona do Blog www.ilafox.com
Vi que utilizou uma ilustração do meu blog sem minha autorização (esta da gordinha cheia de comida em volta).
Por favor, peço que dê os devidos créditos com meu nome e link para www.ilafox.com.
Qualquer dúvida pode me mandar um e-mail: ilafox@gmail.com
Mais dúvidas leia meu quadro de avisos - http://www.ilafox.com/2010/12/um-aviso-legal.html
Agradeço a sua ação imediata.